Dentro de um coração vazio
Perdido no infinito da solidão
Se deparando com um muro
Um muro sem razão
Sozinha sempre, esperando a dor
Mas nunca o amor
Sentada num banco ímpar
Vendo pares passar
Passando e vendo
A triste garota chorar
Chorando de dor...
Chorando por amor...
Chorando sem ter razão para chorar
Sem ter ninguém a quem amar
Triste ilusão
Triste decepção
Ninguém a ouve
Ninguém nunca soube seus problemas compreender
Só ela consegue entender
Entender o que?
Nem ela mesma sabe...
A solidão tomou seu coração
Coração triste, vivendo a espera da ilusão
Ilusão... palavra ingrata
Nada mais paga
A vida acabou
O sonho terminou
Sozinha nasceu...
Sozinha morreu...
28/julho/2004