domingo, 18 de julho de 2010

Ao Raiar do Dia

Pedras no caminho

Passos sem destino

Num vão infinito de particularidades e desatinos

A vida nos passa diante dos olhos da solidão

E sem razão vagamos perante o abismo da morte

Sem saber qual será nossa real sorte

Abandonados no mundo das sombras

Sem rumo, sem chão

Esperando que algo venha e nos pegue pela mão


A vida é feita do presente

Nele esperamos o doce e ardente veneno de nossa mente

Dia após dia nos embriagamos

E pelo fim desejamos


Um dia ele irá chegar

Se é doce ou amargo,

Escuro ou claro,

Preto ou branco,

Rápido ou brando

Descobriremos assim que o dia raiar

Para assim quem sabe

O fim parar de desejar ou nele nos afundar.


Thalita Pires - 17/08/2008

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