domingo, 5 de junho de 2011

Encerrando um Ciclo

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos

não importa o nome que damos,
importa é deixar no passado os momentos da vida
que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.

Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não

entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas
em sua vida, a serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos:
seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua
irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante,
e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado,

nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará:
não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios,
filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais,
amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora
e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam,
e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações,
mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos,
vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível,
do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas
lembranças significa também abrir espaço para que
outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas,
portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo
programa, que mostra como você sofreu com determinada perda:
isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos,

promessas de emprego que não têm data marcada para começar,
decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba,
mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

...

I can make it through the day
I can fake it okay
I just smile and pretend
And I tell myself I'll be alright

But lonely is the night
Lonely is the night...

quinta-feira, 3 de março de 2011

Presente

Parei para refletir
Vi que conseguia explicar
O que a muito não consigo entender
A metáfora veio do nada
bem bolada na mente

Vamos ver se o coração compreende?

"Sempre quis um presente, até que um dia recebo-o embalado num lindo papel com um grande laço. Mas ai devolvo ao remetente por medo de abri-lo e me apaixonar".


Thalita Pires Quirino
02/03/2011

sábado, 26 de fevereiro de 2011


Créditos: http://lifeonadraw.weebly.com/index.html

sábado, 19 de fevereiro de 2011

O fim...

A visão se solidificou
Não adianta procurar o respeito que morreu
Somente os cacos pelo chão foi o que sobrou
A decepção é forte
Tão forte que rasga o peito
Mesmo sem o sentimento que outrora o ocupava

Tudo tão ridículo
Tudo tão abstrato
Hipocrisia pura

Sem o mínimo de respeito
Derruba os valores, atropela os conceitos
Fala sem saber
Mostra a verdadeira face ao cair da máscara

Prega valores inutilizáveis
E faz questão de exibir seus pré-conceitos medíocres
Para depois se fazer de vítima
Adora apontar os defeitos dos outros, mas não vê que é o próprio defeito em pessoa
Não se preocupa e não se importa

Mas “peraí”...
E quem está querendo sua preocupação?

Cresce!


Thalita Pires
19/02/2011

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Vida...

Tento desabafar, escrever, contextualizar
Distorço palavras
Invento verbos... mudo

Mudo a vida
Mudo os passos
Mudo a direção

Esqueço os fatos
Planejo novos atos
Fujo da questão

Desconheço pessoas
Vem a raiva no lugar
Vejo que nada foi em vão

Cometo novos erros
Atrás não tem como voltar
Cresço

Me arrependo do passado
Bato a porta se voltar
Não entendo o jeito
Me esforço para ganhar

Agradeço o conselho
Não entendo o desapego
Procuro não chorar

Ergo o brinde
Desafio contextos
E num piscar de olhos tudo volta a incomodar


Thalita Pires - 06/02/2011


"Essa letra é para uma pessoa que me incentivou a escrever. Não porque ela fale alguma coisa, ou porque seja direcionada... é para essa pessoa simplesmente porque ela acreditou que depois de 6, 7 anos ainda era possível sair algo daqui de dentro...rs"

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Ano Novo???????

Melancolia, sentimento obscuro
Dentro de um coração vazio
Perdido no infinito da solidão
Se deparando com um muro
Um muro sem razão

Sozinha sempre, esperando a dor
Mas nunca o amor
Sentada num banco ímpar
Vendo pares passar

Passando e vendo
A triste garota chorar

Chorando de dor...
Chorando por amor...

Chorando sem ter razão para chorar
Sem ter ninguém a quem amar
Triste ilusão
Triste decepção

Ninguém a ouve
Ninguém nunca soube seus problemas compreender
Só ela consegue entender

Entender o que?
Nem ela mesma sabe...
A solidão tomou seu coração
Coração triste, vivendo a espera da ilusão

Ilusão... palavra ingrata
Nada mais paga
A vida acabou
O sonho terminou

Sozinha nasceu...
Sozinha morreu...

Thalita Pires
28/julho/2004